No MAP Group, a sustentabilidade é um compromisso diário com a excelência, a responsabilidade e o futuro. Para assinalar o Dia Nacional da Sustentabilidade, convidámos a Ana Estrócio, Diretora de Qualidade, Segurança e Ambiente do MAP Group, para partilhar a sua visão sobre os desafios e oportunidades do setor da construção.
1. O Dia Nacional da Sustentabilidade (25 de setembro) convida-nos a refletir sobre o papel das empresas neste tema. Na sua opinião, qual é a importância da sustentabilidade para uma empresa de construção como a MAP Group?
“A construção tem um peso enorme no consumo de recursos e na pegada ambiental. Por isso, a sustentabilidade não pode ser vista como um complemento, mas sim como parte integrante da nossa forma de trabalhar. Na MAP acreditamos que cada projeto é uma oportunidade para criar valor não só para o cliente, mas também para a comunidade e para o meio ambiente. A integração de práticas responsáveis permite-nos reduzir impactos, inovar e deixar uma marca positiva e duradoura. Esse compromisso está também refletido no facto de sermos certificados pela Bureau Veritas em Qualidade, Ambiente e Segurança, uma validação da consistência e seriedade do nosso trabalho.”
2. Sendo a área de atuação da MAP essencialmente na construção civil, como entidade executante, de que forma contribui para a sustentabilidade num projeto que por si já se encontra definido?
“A MAP atua sobretudo como executante, assumindo a excelência e a qualidade na execução de projetos definidos. As nossas equipas estão preparadas para responder às crescentes exigências de sustentabilidade, que já fazem parte integrante de muitas obras. Temos vindo a colaborar com os nossos clientes na execução de projetos com certificações BREEAM, LEED, WELL e Pegada de Carbono.
Mais do que isso, sentimos como um dever apresentar boas práticas e propor soluções sustentáveis aos nossos clientes e parceiros, ajudando a elevar o nível de responsabilidade ambiental em cada obra.”
3. Muitas vezes associamos a construção a incómodo para quem vive ou trabalha nas zonas vizinhas. O MAP Group tem vindo a repensar os seus estaleiros e tapumes. Quer explicar essa nova abordagem?
Esta atitude reflete a nossa cultura, que pelo segundo ano consecutivo foi reconhecida como Great Place to Work, uma distinção conquistada através da confiança e avaliação anónima dos nossos colaboradores. Se internamente cultivamos um ambiente positivo, faz todo o sentido levarmos esse espírito também para o exterior, junto das comunidades onde atuamos.”
4. Olhando para o futuro, quais são os principais desafios e oportunidades que identifica para o setor da construção no que toca à sustentabilidade?
“Vejo vários desafios que, ao mesmo tempo, abrem caminho para novas oportunidades.
O primeiro é a escassez de mão de obra na construção civil, um problema nacional. O recurso a trabalhadores de diferentes nacionalidades, muitas vezes oriundos de contextos onde a sustentabilidade ainda é um conceito novo, obriga-nos a adotar uma postura pedagógica. Apostamos no desenvolvimento de boas práticas nos nossos estaleiros, que acabam por se refletir também nas comunidades.
Outro desafio é a redução da produção de resíduos, tanto pela saturação da capacidade dos aterros em Portugal como pela necessidade de reduzir custos associados. Isso exige pensamento estratégico e investimento em soluções de reciclagem e valorização de resíduos, com um planeamento cuidado e uso eficiente dos recursos.
Por fim, há o desafio de alinhar inovação e sustentabilidade. O setor precisa de apostar cada vez mais em materiais ecológicos, soluções de eficiência energética e modelos de economia circular. Mas vejo isto não só como um desafio, mas como uma grande oportunidade: quanto mais investirmos em práticas sustentáveis, mais competitivos e relevantes nos tornamos. Para nós, o futuro da construção passa por transformar cada desafio em inovação sustentável. Queremos que a MAP seja lembrada não apenas pelas obras que concretiza, mas pela forma como abre caminho para uma construção mais responsável, criativa e consciente.”